"A mulher grávida, além da prestação de serviço orgânico à entidade que se reencarna, é igualmente constrangida a suportar-lhe o contacto espiritual, que sempre constitui um sacrifício quando se trata de alguém com escuros débitos de consciência. A organização feminina, durante a gestação, sofre verdadeira enxertia mental. Os pensamentos do ser que se acolhe ao santuário íntimo, envolvem-na totalmente, determinando significativas alterações em seu cosmo biológico. Se o filho é senhor de larga evolução e dono de elogiáveis qualidades morais, consegue auxiliar o campo materno, prodigalizando-lhe sublimadas emoções e convertendo a maternidade, habitualmente dolorosa, em estação de esperanças e alegrias intraduzíveis(...)."
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"A corrente de troca entre mãe e filho não se circunscreve à alimentação de natureza material; estende-se ao intercâmbio constante de sensações diversas(...). As mentes de um e de outro como que se justapõem, mantendo-se em permanente comunhão, até que a Natureza complete o serviço que lhe cabe no tempo. De semelhante associação, procedem os sinais de nascença. Certos estados íntimos da mulher alcançam, de algum modo, o princípio fetal, marcando-o para a existência inteira. É que o trabalho da maternidade assemelha-se a delicado processo de modelagem, requisitando, por isso, muita cautela e harmonia para que a tarefa seja perfeita."
Do livro "ENTRE A TERRA E O CÉU",
de ANDRÉ LUIZ, psicografado
por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Imagem de autor desconhecido
Um comentário:
“Mãe que se abraça ao filhinho
Tem tanta luz nos seus traços,
Que lembra a aurora em caminho,
Trazendo o Sol entre os braços.”
(Maria Celeste)
“Sorella” querida,
Não há nada mais belo, mais puro e santo que a maternidade.
Todas as mulheres são abençoadas por esse dom divino, o que as faz mais próximas de Deus e “o mistério mais excelso da terra”.
Beijo de carinho,
Benja.
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