O uso é o bom-senso da vida e o metro da caridade.
Vida sem abuso, consciência tranquila.
Uso é moderação em tudo.
Abuso é desequilíbrio.
O uso exprime alegria.
Do abuso nasce a dor.
Existem abusos de tempo, conhecimento e emoção.
Por isso, muitas vezes, o uso chama-se "abstenção".
O uso cria a reminiscência confortadora.
O abuso forja a lembrança infeliz.
Saber fazer significa saber usar.
Todos os objetos ou aparelhos, atitudes ou circunstâncias exigem uso adequado, sem o que surge o erro.
Doença- abuso da saúde.
Vício- abuso do hábito.
Supérfluo- abuso do necessário.
Egoísmo- abuso do direito.
Todos os aspectos menos bons da existência constituem abusos.
O uso é a lei que constrói.
O abuso é a exorbitância que desgasta.
Eis porque progredir é usar bem os empréstimos de Deus.
ANDRÉ LUIZ em "Estude e Viva", psicografia de Francisco Cândido Xavier
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